Gênio trabalhando
De Lucas Salgado
De Lucas Salgado
Michael Jackson era um sujeito tão complexo e excêntrico, capaz de se colocar ou cair no meio de tantas "loucuras", que muitas vezes as pessoas esquecem que era um verdadeiro gênio, um sujeito dotado de uma paixão e criatividade impressionantes. Isso sem falar no talento para a música, para a dança e, até mesmo, para se vestir de forma mais impactante que a pessoa comum. Michael Jackson - Bad 25 tenta colocar o astro em seu devido lugar, sem, no entanto, precisar de usar de qualquer sentimentalismo barato.Spike Lee, que dirigiu Jackson no clipe de "They Don't Care About Us", filmado no Brasil, foi o responsável por comandar o novo filme. Qualquer outro cineasta investiria em um documentário quadrado sobre a importância do cantor para o mundo da música, mas Lee preferiu centrar suas atenções em um único álbum: Bad, que completa 25 anos em 2012.
O disco veio logo depois de Thriller e tinha a responsabilidade de manter o sucesso do anterior. E o resultado não poderia ter sido melhor. Vendeu quase 50 milhões de cópias em todo mundo e emplacou cinco músicas consecutivas no primeiro lugar entre as mais ouvidas dos Estados Unidos, um recorde que só foi quebrado recentemente por Katy Perry.
O foco em um disco específico não significa que não temos um panorama da genialidade de Jackson. Na verdade, tal segmentação só ajudou para mostrar várias vertentes específicas da personalidade dele. Uma obra sobre toda sua carreira, provavelmente, centraria suas atenções ao seu desempenho como cantor, mas aqui o que vemos é ele produzindo e participando ativamente do processo criativo, sempre em companhia do produtor Quincy Jones.
Michael Jackson amava o que fazia e demonstrava um profundo respeito pela arte. Neste sentido, é curioso descobrir que não gostava do tempo clipe, tratando sempre seus vídeos como curtas-metragens. Por sinal, o principal curta do disco foi o da música tema "Bad", que foi dirigido por ninguém menos que Martin Scorsese e com a participação deWesley Snipes. Marty fala ao documentário sobre a experiência de gravar com Michael. Mas mais interessantes que suas falas, são as imagens de arquivo das gravações. Spike Lee conseguiu reunir um material impressionante, que mostra até ensaios privados na casa de Jackson.
Bad 25 segue uma estrutura bem curiosa, abordando passo a passo todas as canções presentes do disco. Os apaixonados por música gostarão de ouvir "I Just Can't Stop Loving You", "The Way You Make Me Feel" e "Dirty Diana". Também chama a atenção as pessoas ouvidas pelo diretor: Mariah Carey, Sheryl Crow, Cee-Lo, Richard Price, Stevie Wonder, Kanye West e Chris Brown. Isso sem falar nos já citados Martin Scorsese e Quincy Jones. Durante o Festival de Veneza em 2012, Spike Lee declarou que o filme era uma carta de amor ao músico. E isso fica bem claro durante a projeção. Ao final, será difícil não se emocionar com Jackson cantando "Man in the Mirror" para 80 mil pessoas no Estádio de Wembley, na Inglaterra, em 1988.
O disco veio logo depois de Thriller e tinha a responsabilidade de manter o sucesso do anterior. E o resultado não poderia ter sido melhor. Vendeu quase 50 milhões de cópias em todo mundo e emplacou cinco músicas consecutivas no primeiro lugar entre as mais ouvidas dos Estados Unidos, um recorde que só foi quebrado recentemente por Katy Perry.
O foco em um disco específico não significa que não temos um panorama da genialidade de Jackson. Na verdade, tal segmentação só ajudou para mostrar várias vertentes específicas da personalidade dele. Uma obra sobre toda sua carreira, provavelmente, centraria suas atenções ao seu desempenho como cantor, mas aqui o que vemos é ele produzindo e participando ativamente do processo criativo, sempre em companhia do produtor Quincy Jones.
Michael Jackson amava o que fazia e demonstrava um profundo respeito pela arte. Neste sentido, é curioso descobrir que não gostava do tempo clipe, tratando sempre seus vídeos como curtas-metragens. Por sinal, o principal curta do disco foi o da música tema "Bad", que foi dirigido por ninguém menos que Martin Scorsese e com a participação deWesley Snipes. Marty fala ao documentário sobre a experiência de gravar com Michael. Mas mais interessantes que suas falas, são as imagens de arquivo das gravações. Spike Lee conseguiu reunir um material impressionante, que mostra até ensaios privados na casa de Jackson.
Bad 25 segue uma estrutura bem curiosa, abordando passo a passo todas as canções presentes do disco. Os apaixonados por música gostarão de ouvir "I Just Can't Stop Loving You", "The Way You Make Me Feel" e "Dirty Diana". Também chama a atenção as pessoas ouvidas pelo diretor: Mariah Carey, Sheryl Crow, Cee-Lo, Richard Price, Stevie Wonder, Kanye West e Chris Brown. Isso sem falar nos já citados Martin Scorsese e Quincy Jones. Durante o Festival de Veneza em 2012, Spike Lee declarou que o filme era uma carta de amor ao músico. E isso fica bem claro durante a projeção. Ao final, será difícil não se emocionar com Jackson cantando "Man in the Mirror" para 80 mil pessoas no Estádio de Wembley, na Inglaterra, em 1988.
Fonte - Adoro cinema