A morte de Michael Jackson
“Acho que tive um papel didático na cobertura jornalística. Michael era meu amigo, acima de tudo. Eu o conhecia na intimidade. Não cabe a mim tecer comentários a respeito dos seus tormentos ou das escolhas erradas que fez. O que eu disse e volto a dizer é que Michael foi cercado por uma chusma de MDs (médicos especialistas) em Los Angeles, que o abasteciam diuturnamente com drogas perigosas, vendidas apenas com prescrição médica. Embora ele se abrisse comigo sobre seus males, o mais comum era que, no fim, ele os denegasse. O excesso de remédios era um problema evidente”, concluiu, se isentando de ter explorado a imagem do cantor após sua morte.
Sexualidade e doenças do Rei do pop
“Michael foi diagnosticado com lúpus e vitiligo. Se uma criança sofre abusos, sejam eles físicos, mentais ou sexuais, depois de vinte a trinta anos ela pode desenvolver doenças autoimunes como essas duas (a relação entre lúpus e abuso infantil não é aceita pelos médicos mais ortodoxos). Esse certamente foi o caso de Michael”, afirmou o médico, completando que o cantor não foi abusado sexualmente, mas reconhece que ele sofreu agressões físicas e verbais na infância.