O Julgamento do século:
E vamos abrir as feridas
mais uma vez
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A AEG Live diz que não contratou nem supervisionou o trabalho de Murray e alega que Jackson tinha problemas de dependência em remédios desde muitos anos antes de firmar contrato para a série de shows "This Is It", com a qual ele pretendia relançar sua carreira.
A produtora alega também que não tinha como antever que Murray poderia representar um risco para Jackson, que, sob a supervisão do médico, morreu em decorrência de uma overdose de analgésicos.
A mãe de Jackson, os dois filhos dele e o próprio Murray serão testemunhas no processo. O médico já foi condenado em 2011 por homicídio culposo.
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A expectativa é de que o julgamento leve dois a três meses, e são esperados momentos emotivos nos depoimentos que remontem a conturbada vida do artista, morto aos 50 anos.
A juíza Yvette Palazuelos disse nesta terça-feira que irá reconsiderar um pedido das emissoras CNN e NBC para transmitir o julgamento ao vivo. Os advogados da família são favoráveis a isso, e os da AEG Live se opõem. A produtora também solicitou à juíza que proíba os advogados de ambas as partes de fazerem comentários à imprensa durante o julgamento.
Segundo o site de celebridades TMZ.com, Katherine Jackson e seus netos pleiteiam mais de 40 bilhões de dólares em indenizações da AEG Live. Advogados da produtora alegam que essa cifra é absurda, pois a carreira de Jackson àquela altura estava em declínio, segundo o TMZ.
(Reportagem de Jill Serjeant)