- Começa o Julgamento

Enfim... o dolorodo julgamento



Como um remédio amargo porém necessário, o julgamento de Conrad Murray trará muita tristeza para todos os fãs e para a família de Michael.

Porém não é mais possível protelar essas decisões, que finalmente vão esclarecer as circunstâncias em que Michael morreu.


Amanhã, 27 de setembro - terça, ao meio dia e meia, hora de Brasília, Murray sentará no banco dos réus e junto aos seus advogados, vai contar a sua 'versão' dos fatos:


A DEFESA

'Michael Jackson desejava tanto uma droga injetável que acabou bebendo um medicamento chamado propofol horas antes de sua morte'. Essa é a versão o que os advogados de Conrad Murray, vão contar em seu julgamento.

Segundo o jornal britânico The Mirror, Conrad Murray fará essa alegação controversa durante seu julgamento de homicídio, que começa amanhã, em Los Angeles, nos Estados Unidos.

Um relatório da autópsia confirmou que Michael Jackson tinha Propofol, um sedativo injetável, em seu estômago horas após sua morte. Uma fonte disse à publicação que "a equipe Conrad Murray não consegue entender como o medicamento entrou no estômago do cantor”.

Murray também vai alegar que o Rei do Pop saiba injetar a droga em seu próprio corpo e não precisava de ajuda para isso, além de alegar que o cantor era viciado há duas décadas. "O Dr. Murray está confiante de que pode convencer um júri de Michael poderia ter auto-administrado suas drogas”, disse a fonte.

Segundo o legista que examinou o corpo, Michael Jackson morreu com 50 anos em 25 de junho de 2009, de uma overdose de Propofol combinado com outras drogas. A autópsia mostrou que 0.13mg do sedativo foi encontrado no estômago do astro.

O julgamento será transmitido ao vivo nos Estados Unidos e da equipe de Murray sente que pode convencer um júri a ter uma dúvida razoável sobre o que teria acontecido no dia da morte do astro.

OS JURADOS

Um júri formado por 12 pessoas foi selecionado para o julgamento do ex-médico de Michael Jackson num processo em que um promotor comparou ao dos eventos de "flerte relâmpago".

O painel de sete homens e cinco mulheres inclui um sujeito que disse ter encontrado Jackson rapidamente quando trabalhava na Walt Disney Co nos anos 1980.

O juiz Michael Pastor limitou o tempo que os advogados podiam gastar fazendo perguntas aos possíveis jurados, o que levou o promotor David Walgren a criticar a pressa na seleção do júri que irá decidir se o médico Murray cometeu homicídio culposo ao administrar a dose de analgésicos que levou o cantor à morte, em 2009.

No começo do mês, 370 potenciais participantes responderam a um questionário de 30 páginas. Às 12h (hora de Los Angeles), 60 deles continuavam no tribunal para a etapa final de seleção, até que 12 foram escolhidos.

Os promotores dizem que Murray causou a morte do cantor de Thriller por administrar uma forte dose do sonífero propofol na mansão de Jackson, em Los Angeles, e não monitorar o paciente adequadamente. Os advogados do médico devem alegar que Jackson administrou sozinho a dose letal, quando Murray estava fora do quarto.

Todos os jurados disseram estar familiarizados com o caso, e na sexta-feira (23) alguns deles foram chamados a opinar sobre Jackson diante do plenário. Uma mulher disse se lembrar dele desde que Michael, ainda menino, participava do conjunto Jackson 5, décadas atrás. Ed Chernoff, advogado de Murray, perguntou à mulher se ela considerava Jackson particularmente infantil quando adulto, e ela disse que não.

Chernoff também perguntou aos potenciais jurados se eles consideram que, por seu caráter infantilizado, Jackson seria menos capaz de tomar decisões razoáveis. Nenhum deles concordou com isso. A pergunta pode ser crucial para a defesa na sua estratégia de alegar que Jackson teve responsabilidade na própria morte.

Já Walgren apresentou aos jurados a analogia com um motorista que, estando bêbado e ouvindo música, atropelasse um pedestre desatento. Aparentemente, a estratégia do promotor é mostrar que a eventual negligência de Jackson não exime Murray de culpa.

As respostas dos jurados a essa analogia variaram. Alguns deles disseram que o motorista era ao menos parcialmente responsável pelo atropelamento. Murray pode ser condenado a até quatro anos de prisão.